Mostrando postagens com marcador Marcelino Freire. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Marcelino Freire. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 16 de junho de 2017

A poesia na Caixa de Abelhas

Continuando as postagens sobre a literatura que brota dos meus arredores em terras piauienses, trago a poesia da querida Lara Matos.


No dia a dia, Lara disfarça-se de advogada, mas seu super poder vai além do conhecimento das leis que ela domina. A poesia brinca ao redor de Larinha desde sempre. Meticulosa, veio desde criança ensaiando leituras e estudos para a prática poética que vai surgir em forma de blog, que depois se espraia por redes sociais e outros sites que a poeta colabora. A origem de tudo está no "Caixa de Abelhas" (clique aqui) , que você pode encontrar atualizado também no facebook (clique aqui). Além das poesias, você vai poder apreciar as ilustrações feitas por ela, nas quais seus versos também se encaixam.

Leitora voraz de literatura, Matos ainda contribui com a Revista Polén (clique aqui), além de participar de grupos de difusão literária, tanto pelo meio virtual, colaborando em traduções, como pessoalmente, participando de grupos de leitura, dando palestras, entrevistas e escrevendo resenhas. Nesse último caso, eventualmente atua junto com as participantes do Coletivo Leituras, do qual fazem parte outras escritoras, como a Ananda Sampaio, que já trouxemos aqui em outra postagem, a Laís Romero e a Eulália Teixeira.

Abaixo, podemos conferir três versos que nossa autora nos enviou especialmente para o blog do passarim azul. Em seguida, poema e breve entrevista da Lara Matos para a Revista Estrago. Por último, um vídeo maravilhoso dela declamando um poema para o Reverbera, do lindo do Marcelino Freire. Um presentão para nós. <3



A entrevista: https://revistaestrago.wordpress.com/2017/02/07/busca-em-caixa-de-abelhas-2/

 E o poema declamado: "Mapas"

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Bons encontros acontecem quando a gente sai da toca

Semana passada fiz uma das melhores coisas desses meses de crise depressiva: participei da "Oficina de Narrativas Breves", do escritor, promovedor cultural (agitado cultural, segundo ele), criador da Balada Literária: Marcelino Freire.

Numa sala com algumas participantes pela manhã e muitas pela tarde (sim, a maioria mulheres), durante uma terça e uma quarta, Marcelino contou suas histórias com Millôr Fernandes, Manoel de Barros, Raduan Nassar, deixando esta aqui que vos escreve en-can-ta-da. Depois nos propôs uma série de exercícios criativos, individuais e em dupla, para que soltássemos a imaginação e a escrita. Num dos jogos, inclusive, terminei ganhando um livro com o selo que Marcelino promove: Edith (adouro). É uma obra de contos, chamada: "Sem vista para o mar", de Carol Rodrigues, nascida no ano de 1985, por acaso, meu ano de nascimento. Sentir nisso uma deliciosa coincidência.

Durante a oficina, o pernambucaníssimo Marcelino, mesmo tendo saído da sua terra aos 3 anos de idade para viver em São Paulo, falou bastante de sua Sertânia. Defende que o escritor e a escritora precisam falar do seu próprio lugar, não importa sobre o que fosse falar. O lugar dele é a Sertânia que grudou no corpo dele, ainda criança e nos muitos retornos ao lar.

Disso e de outras coisas que ele disse, eu estendo que a escrita precisa ter alma e não só ser um amontoado de palavras gramaticalmente bem organizadas e rimadas. E alma musicada, heim! A música, eu acho que ela vem do nosso caminhar nas ruas, do sol da nossa cidade; tá na comida, nos cheiros da comida, das pessoas, dos lugares. A alma musicada parte da gente em relação com o mundo, que é única, o poeta, o escritor, é resultado de se querer apresentar essa relação única. Mesmo que se vá falar de outros lugares nunca pisados, de fantasias aparentemente distantes do nosso cotidiano, a alma musicada está sempre engajada com as vivências. É isso que contamina a palavra. 

"Contamina" é uma palavra que eu aprecio. Marcelino começou seus dois dias de provocação lúdica, fazendo uso de uma expressão bem melhor: o poeta inaugura o olhar. Eu gostei disso: o poeta inaugura o olhar.

Uma pessoa que tem Manoel de Barros como inspiração, só pode construir esse tipo de coisa bonita, né?

Obrigada pela troca, Marcelino! Qualquer dia apareço na sua Balada Literária.  ;)


Aqui o Marcelino proseando com a turma, no SESC-PI. (A Lara no primeiro plano)

E aqui o sarau na livraria Anchieta, pelo lançamento da Revestrés número 26. Marcelino Freire era um dos homenageados. Aproveitei e comprei o livro dele "Contos Negreiros", que foi prontamente autografado- já devidamente lido e, agora, recomendado.


Ps. Depois posto alguma coisa que comecei a produzir na oficina. =]

sábado, 17 de setembro de 2016

Caligrafia (hand lettering)

Essa semana fiz um curso lindinho de narrativas curtas com nada mais, nada menos que: Marcelino Freire (pode clicar). No curso, enquanto aprendíamos muitas dicas para soltar a imaginação, a escrita, a memória e outras coisas, minha amiga Lara (que tem um blog, o caixa de abelhas- clica aí) aproveitou para mostrar seu hobbie, a hand lettering. Basicamente fontes diferentonas escrita com a mão, nada de computador. A boa e velha caligrafia. Daí me interessei e fui testar, seguindo as dicas de sites que Lara me deu, que repasso para vocês agora. Junto com os links, minhas duas primeiras tentativas de hand lettering. =]

Aqui tem um link bem didático, seguido de outros dois que sugerem fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=PIdpz4Y-ab0
https://br.pinterest.com/explore/fontes-946560344711/
https://br.pinterest.com/explore/letras-de-caligrafia-905484989426/ 

"E se eu quiser continuar? Continue! (Continue!)"

"Meu abajur de porcelana"


AS MAIS LIDAS