quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Os labirintos [estudo]: duas versões para o mesmo poema
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Hoje você tocou na minha pele- Dani Marques
O texto hoje é de uma amiga. Convido-lhe a dar play e ouvir esse sensível monólogo, que trata sobre família, sentimentos, expectativas e outras coisas que você vai encontrar(-se):
A Dany já apareceu AQUI no blog.
terça-feira, 30 de março de 2021
LIVROS! LIVROS! LIVROS!
Hoje a postagem é para lembrar que tenho alguns livros que escrevi ou colaborei que estão disponíveis para compra. Dois deles você encontra na Amazon. Mas confesso que recebo ALGUMA COISA (rysos) quando compram comigo.
Infelizmente com a pandemia e meu desemprego por motivos de "ainda não entreguei a tese" (dentre outras questões particulares), não tenho como me organizar para enviar as obras por aí. Esse modelo só vai poder ser adotado depois da pandemia, de fato.
MAS você que mora em Teresina, se realmente quiser algum deles, pode vir pegar comigo, na casa da minha mãe. É só pedir por email o/os exemplares: naybsousa@gmail.com.
Vamos aos meus queridinhos, então!
1. FILOSOFIA e um monte de outras coisas:
O primeiro! Tem alguns ensaios meus nesse livro bonito que organizei junto com os amigos José Elielton e José Vanderlei. Mas além de mim, tem muitas pessoas encantadoras nele, como a Ananda, Dani Marques e Laís Romero, que já apareceram aqui no blog.
Olha que fofo! |
2. FEMINISMO COMO METÁFORA: autocriação e política
O mais novo dos três, apesar de ter sido escrito primeiro. O "Feminismo como metáfora" é o resultado da minha pesquisa no mestrado, alguns anos atrás. Publicação viabilizada por meio de uma vaquinha, minha intenção lançá-lo estava em ajudar no cenário de "mulheres acadêmicas que publicam livros". Ainda estamos bem aquém em algumas áreas e entendi como algo importante para quem vem depois de mim entender que essas pequenas vitórias são possíveis, mesmo diante da violência que o mundo acadêmico pode ser. Há muita mais beleza a compartilhar, quando deixam.
No mais, já aviso que a linguagem é realmente bem técnica, mas do meio para o fim se torna bem mais fluida quando eu descaradamente lembro de algumas poetas que gosto para fundamentar minhas ideias. 😇
Com a publicação desse livro eu senti realmente que livro é sempre uma coisa coletiva |
Meu filho mais novo tem o preço sugerido pela editora de 40 reais e é esse valor que você pode adquirir comigo (ao vivo, com álcool em gel e máscara). Na amazon você encontra para receber em qualquer lugar do país por 46 reais até a data dessa publicação (mas tem promoção de vez em quando, fica de olho). Quando a pandemia der um tempo (oi? espero que um dia isso ocrra), poderei diminuir o valor e fazer os sorteios e doações que gostaria. 😪
3. DECLARAÇÕES de uma alquimista sensível:
Declarações de uma Alquimista Sensível |
Desse valor, a Amazon fica com cerca de 3 reais e o restante é dividido entre nós duas. Sim a multinacional se comporta como se tivesse algo a ver com igualdade entre sujeitos (no caso, ela).
Informo, ainda, para o caso de alguém quiser enfrentar esse monstrengo internacional e publicar seus livros por lá, a Caneleiro Editora faz esse trabalho com menos dor de cabeça para as escritoras e escritores. 😉
É isso, pessoal!
E vamos de comprar os livros, heim? Hahaha! 😂
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
Livro: O corpo dos meus sonhos e outros poemas - Lara Matos
Esses dias minha amiga Lara organizou seus poemas em um livro (editora Entretrópicos) que tratei de obter, assim que aparecesse algum dinheiro e, bom, apareceu. Não que seja caro o livro, 20 reais está um ótimo valor, acessível, mesmo que você tenha que contar as moedas, não são tantas assim e a leitura vale muito a pena.
Como mencionei outro dia no twitter, Lara escreveu um livro de amor que não é romântico e muito sintonizado com transmutações afetivas geracionais, eu diria. Se o movimento feminista luta pela emancipação em vários aspectos sociais, eu diria que o resultado emocional e psicológico de suas conquistas e perdas pode ser percebido de modo bastante privilegiado nas escritoras que captam o espírito do tempo que coube ao movimento nas suas várias ondas, mesmo que não seja explicitamente a eles vinculadas. O que não é o caso da Lara Matos, é claro, tendo em vista que além de poeta é especialista em direitos humanos e mestranda em sociologia.
Mas os versos da Lara não se resumem a isso, é claro. Não vou cometer o mesmo erro de reduzir a autora a um tema, ao tema "feminino" ou agora "feminista", erro que gerações e gerações de "críticos" de autoras mulheres, como Sylvia Plath, poeta lembrada por Lara, aliás, continuam a cometer. Que o digam seus metapoemas, poemas que tratam de poemas, que nos dão uma pausa enganadora.
Se o sofrimento nenhum um pouco disfarçado ou embelezado do seu eu-lírico parece lembrar o sofrimento de todas as mulheres, em todos os livros e mesmo no dia-a-dia, é melhor ler de novo, porque esse sofrimento é localizado. Não é qualquer corpo, é um corpo de mulher negra de um país que fala português. Se vire aí no mapa e viaje nas possibilidades.
Gosto particularmente da acidez com que desdenha dos homens. Não parece que é qualquer homem, parece um homem típico de algum lugar que o eu-lírico foi obrigada a estar. Gosto que também como os momentos de felicidade que encontra, se com algum deles ou sozinha, o eu-lírico é bastante econômico em deixar revelar esse estado, como que para não agourarem ou para deixa bem evidente que sua vida é mais que isso. Bem mais. E quando o amor surge, é em meio ao mormaço.
É isso. O belo livro da Lara Matos é um oferecimento às leitoras, especialmente aquelas com raiva sub representada das províncias de todos os tamanhos deste país, continente, quiçá mais. Um dobrar-se e desdobra-se de um corpo que se alterna entre ruínas e êxtase.
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Entrevista: Sérgia A.
Assim Falou Caetano
II – Sobre a vida secreta das flores
terça-feira, 19 de maio de 2020
Meditação sobre o cogumelo azul
sexta-feira, 20 de março de 2020
Copernicia prunifera
Destacam-se carnaubeiras e uma silhueta que se banha num rio |
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Cynthia Osório: entrevista
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Laís Romero: novíssimos poemas
Temos as mãos ainda entrelaçadas
medonho bloco pesado grafite
[Poemas são fraquezas em tempos de leituras feitas com os olhos vendados]
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