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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

palestina 2023

eu vi uma imagem de uma estrada. e é claro que eu não vi a estrada, porque eu não estava lá. eu não poderia fazer nada, nem mesmo se estivesse lá, porque não haveria ninguém mais para que eu dissesse que "ela era tão bonita quanto a lua."

só haviam os restos mortais de almas imortais que julgariam agora silenciosamente seus algozes e aqueles que nada fizeram, para que suas dores diminuíssem. gosto de pensar que lançariam maldições assim, mas eles provavelmente são melhores do que eu, tendo vivido sua terra em muito mais do que eu só vi agora de forma fragmentada, entendendo por análises, depoimentos e teorias.

em algum lugar existem pessoas que podem fazer alguma coisa. a maioria não vai fazer nada mesmo assim, é verdade, mas existem muitas outras que fazem e farão.


bandeira da palestina 


quinta-feira, 8 de março de 2018

Oito de março

E hoje é oito de março, dia para refletirmos sobre nossa condição de mulher em sociedades tão desiguais em muitos níveis, no mundo inteiro e que tem o termo mulher como marcador que aponta uma série dessas desigualdades prévias. Pelo simples fato de sermos mulheres, recebemos menos notoriedade nas diversas áreas, recebemos uma remuneração menor pelo nosso trabalho e corremos o risco de morrermos dentro das nossas relações afetivas com assustadora facilidade. São muitas as pautas a serem sempre reavaliadas e continuamente lembradas, porque como disse Simone de Beauvoir, em tempos atípicos, os direitos das mulheres estão sempre no meio daqueles que serão cassados e impedidos de serem exercidos, seja por um abalo político, seja por um ataque amplo de uma suposta moralidade superior. 

Ao longo do dia, farei postagens que o costume sobre a data de hoje, contando que pelo menos uma delas interesse você. Termino essa com uma mulher que inspira com suas músicas e comove com sua história de força: Nina Simone. Um salve para o feminismo negro explícito em sua arte!





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