Há paz e alegria no
amarelo macio da flor do cacto que
consegui cultivar-
no descanso da janela do quarto.
A abundância das águas de janeiro
nesse meu quadrante
tão ressequido
realiza o processo alquímico:
transmuta o quase-morto,
em plena-vida,
compondo o cenário
que atravessa o céu, a nuvem,
e a árvore do quintal,
no silencioso movimento
das partículas ignoradas
do universo do sem- fim.
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