Mostrando postagens com marcador TED. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador TED. Mostrar todas as postagens

domingo, 9 de junho de 2019

Brené Brown: Vulnerabilidade e Coragem

Escutando o meu podcast favorito Talvez seja isso, que abordou pausadamente a mágica contida nas páginas do livro Mulheres que correm com os lobos, uma das sugestões extras das locutoras/criadoras Bárbara Nickel e Mariana Bandarra que se repetiu e chamou minha atenção foi a menção a Brené Brown (pelo modo afetivo que a Bárbara falava dela). Descobri o Ted da Brené Brown e vi que era um carinho e um puxão de orelha nas nossas almas aquilo ali.

Brown fala sobre vulnerabilidade, seu objeto de pesquisa há mais de 20 anos na academia. E ao contrário do que poderíamos pensar, ela não é uma mulher fofinha que defende a vulnerabilidade como uma coisa fofinha. Há uma mente bastante pragmática e eu diria até excessivamente disciplinada que se esforça em passar uma mensagem (sem usar a linguagem acadêmica, expondo-se) a quem se propõe a ouvir: não há criatividade, não há relações que valham, não há solidariedade sem exposição, sem vulnerabilidade. Não à toa Brown se tornou dessas autoras que persistem na lista dos 10 livros mais vendidos do The New York Times, além da sua palestra do Ted Talks ser das mais acessadas do mundo.(10 milhões de acessos até aqui).

Por isso, ter encontrado seu rosto nas novidades do Netflix esse ano foi uma surpresa muito encantadora e essa é minha sugestão dessa postagem: "O chamado à coragem". Eu ri e chorei e pus a mão na consciência e, acredito que se nos propormos a crescer como seres humanos, na vida pessoal, na vida profissional, como sociedade, tem muita coisa ali que merece um ouvido atento. Bora se dar uma chance? 



Uma das Ted Talks da Brené Brown


Ps. Essa é uma das postagens com mais tags que já fiz e é tudo de propósito ;)

segunda-feira, 21 de março de 2016

Poesia como libertação

Ontem li um texto que se chamava "Como a poesia pode libertar a mente de um prisioneiro", no qual está registrada experiência de Cristina Domenech com os presidiários argentinos que frequentaram seu curso de escrita poética. Logo de início ela nos lembra que para se ser poeta, é preciso ter ido ao inferno pelo menos uma vez. Assim, lá estava Cristina diante de sujeitos que haviam ido não só uma, mas várias vezes ao inferno. 

Tendo entendido que eles possuíam dentro de si uma quantidade imensa de matéria prima para a poesia, decidiu por em prática sua proposta: estimulá-los a usar as palavras para expressar tudo aquilo que se encontrava represado, reprimido, negado. Futuro, esperança, liberdade, palavras antes proibidas pela própria experiência de seu aprisionamento, tornaram-se palavras chave no desencadear desse processo.

Fiquei pensando cá comigo que talvez essa técnica pudesse ser aplicada a presidiários e presidiárias de outra natureza...

AS MAIS LIDAS