quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Mais que cinco pontas
Vem ser meu mar de estrelas lentamente
cadentes
de pés am-bu-la-crá-ri-os.
Vem ser meu céu estrelado de flores lilases
as que não sei nomear.
Passear pelo jardim de seres pontiagudos. Moles. Duros.
Divididos entre a queda livre
e o rastejar.
Florescer carapaças, exoesqueletos incandescentes
no céu noturno miríades miram-se confusas
(usando) (o meu olhar)
iridescentes.
Festejo em meus dedos pentaculares
irmanados azulados avermelhados
entrelaçados
irradiados do meu corpo bruto
(de encontro ao teu corpo bruto).
Ainda que eu me perca: braço pétala tentáculo,
Renasço compondo pedaços
Fragmentos de céu, de chão e de
abismos do mar.
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