Não quero sonhos realizados
ao final desta vida
ou mesmo em outra vida
que porventura eu venha a desfrutar.
Quero sonhos vívidos,
límpidos,
vividos hodiernamente
e mergulhar neles minha escura pele
afim de me refrescar.
De que me adianta o sonho realizado
no adiantar das minhas horas
quando eu for presa fácil da memória
quando eu não puder mais me recordar
das paisagens, dos sorrisos e da ventania vespertina
de todo mês de maio
daquela terra longe do mar?
sexta-feira, 27 de abril de 2018
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