Rapaz, eu te queria mais otimista. O mundo pra você sempre parece cinzas caindo de uma bituca de cigarro. O que você olha sem cor, a mim parece vasto e múltiplo, infinito em tintas de muitas matizes que você ignora. O arco íris expande meu peito e te busca, mas seus olhos se fecharam para a dança das luzes decompostas surgidas do prisma-corpo que sou. Um fenômeno natural bem na sua frente, rapaz. Mas você prefere a monotonia púmblea do nascente e permanece ausente dos meus projetos furta cor.
segunda-feira, 23 de abril de 2018
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