Como não frequento a boemia
repito, sem culpa, versos já cansados da caneta dos que bebem a sua angústia e a sua nada estranha gratidão ao deus que lhes concede o néctar ao fim do maçante dia.
E ainda assim me embriago
da farta madrugada prenhe de estrelas.
da farta madrugada prenhe de estrelas.
Viro um copo cheio de lua,
esperando o momento
minguante,
das dores que já deveriam ter par(t)ido,
na penúltima volta daquele cometa
milimetricamente posto na nossa rota
por uma matemática chinesa,
por uma matemática chinesa,
priscas eras antes do meu fatídico encontro
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