É preciso estar em movimento. A inércia atrai este concreto e essas bolas de ferro. Também atrai o gelo eterno, especialmente se você estiver em Teresina. O chão da terra é uma linha reta, como uma pista de corrida da olimpíada que convida os melhores a correr. Mas quiseram por aqui se assentar (ou não tiveram outra saída). Ou talvez a pista sempre vença. E as pessoas tenham cansado de correr. E se fixaram. Sem a ajuda de raízes. Antes, criaram espinhos e grossa couraça. E se tornaram obstáculos para quem ainda tenta atingir a linha do horizonte tingida dos sonhos abandonados pelo caminho. E estáticos, juntam-se ao entulho, criando mais obstáculos, dessa vez dos pegajosos. E assim transferimos o modus vivendi à próxima geração.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
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