Tenho uma teia de aranha no canto do meu quarto,
dança ao vento como uma bandeira esquecida ao mastro,
treme a cada passo de sua artífice,
enrosca-se para sufocar a presa,
que pesa
sobre
os fortes fios
entretecidos pelo corpo magro
do aracnídeo,
que me ignora
todas as noites,
a partir das vinte e três e quarenta e cinco.
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