Enquanto estou viva
e nada é definitivo
a língua se apropria da eternidade da morte
a fim de conferir substância aos conceitos.
Não há briga, nem guerra, nem carta
com ponto final.
Nem amor, nem promessas, nem esperanças,
nem ameaças, nem títulos,
e há sempre espaço para o arrependimento.
A pressa pertence ao imediato da morte
Este tempo concreto
Então digo que te amo
Porque não sei o que vem depois.
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