segunda-feira, 12 de junho de 2017

Asas do coração

Se tu não me rendes homenagens,
nem me ofertas amor eterno
e é por outra que o teu coração se apressa
em desenhos e canções
não tenho porque sofrida
permanecer em mim
condenando-me à solidão.

Sublimo todos os meus ais e
comungando do sentimento que me cerca
prefiro sorrir ao afeto que destinas à ela.
Suspiro!
Grata por um tanto de amor no mundo ainda iridescer.
Mesmo assim, despeço-me.
Sigo em frente, um amanhecer mais leve agora me conduz:
partindo do amor que sinto,
irmão daquele que compartilham,
a um indecifrável horizonte,
espaço indefinido, adequado,
para o tamanho das asas do meu coração.



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