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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Se me queres veloz, amor

Se me queres veloz, amor 
te aviso que minha alma empaca 
tal qual o jumentinho 
que não arredou as patas  
dali da esquina de casa 
negando o exigido trote
Mesmo com sol a pino

Mesmo sob o chicote 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Jardim

Costuro o mundo no mosaico das flores que encontro pelo caminho


Fraturas universos próprios
Fonte exposta para a criação-
até mesmo humana.

Fractais lilases azuis carmins e violetas
Atravessadas pelo vermelho puro e o amarelo solar
As cores das cordas do coração que me habita
Flor de meu eu, self arcoiro, jardim que nasci.




terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Flor de cacto



Há paz e alegria no
amarelo macio da flor do cacto que
 consegui cultivar-
no descanso da janela do quarto.

A abundância das águas de janeiro
nesse meu quadrante
tão ressequido
realiza o processo alquímico:
transmuta o quase-morto,
em plena-vida,
compondo o cenário
que atravessa o céu, a nuvem,
e a árvore do quintal,
no silencioso movimento
das partículas ignoradas
do universo do sem- fim.



quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Mais que cinco pontas



Vem ser meu mar de estrelas lentamente
cadentes
de pés am-bu-la-crá-ri-os.

Vem ser meu céu estrelado de flores lilases
as que não sei nomear.

Passear pelo jardim de seres pontiagudos. Moles. Duros.
Divididos entre a queda livre
e o rastejar.

Florescer carapaças, exoesqueletos incandescentes
no céu noturno miríades miram-se confusas
(usando) (o meu olhar)
iridescentes.

Festejo em meus dedos pentaculares
irmanados azulados avermelhados
entrelaçados
irradiados do meu corpo bruto
(de encontro ao teu corpo bruto).

Ainda que eu me perca: braço pétala tentáculo,
Renasço compondo pedaços
Fragmentos de céu, de chão e de
abismos do mar.

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