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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Vitória



é uma vitória pessoal
o avançar das páginas da agenda
alcançando dias e semanas
que nunca na minha infância planejei


é uma vitória pessoal o avançar do calendário alcançando dias nunca na infância imaginados

sábado, 25 de novembro de 2017

Estamparia

No lugar das polainas e meias 70 fios,
das calças e das várias camadas de sóbrias blusas,
Minha pele e meu suor,
escorrendo sob algum vestido surrado de algodão
de estampa colorida.



domingo, 24 de setembro de 2017

Só o poeta alcança a rosa




“A rosa é um sentimento”
- eu digo.
Caeiro discorda de mim.
Mas é impossível, poeta,
escapar ao mundo humano,
quando se é humano.
E você já deixou de ser
e talvez nunca tenha sido
e por isso tem autoridade em apontar uma rosa e dizer:
rosa.
Eu, marcada pelo sentimento alheio,
que escorria pelas páginas dos livros e da tv,
só consegui ver a rosa-afeto, a rosa-metáfora,
a rosa de muitas camadas;
nenhuma delas me surpreende dentro daquele limite,
do recorte da mão do ser amado para outro ser amado.
Não existiu o plantio. Ou o botão. Ou o perfume adivinhado em um jardim desconhecido.
E nem a preocupação com as pragas, com a chuva.
Eu nem sequer preciso tocar a rosa.
Ou vê-la com meus próprios olhos.
Ela pode ser só uma breve inspiração a um poema,
uma lembrança de uma artificialidade romântica,
pitoresca,
da qual me sirvo.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Percurso místico I



Pollock



existe algo que do etéreo permitiu-se decantar no fundo do caldeirão
da minha alma
semi lúcida &
furta cor
ao longo dos milênios.

algo de mistério
algo de gozo
algo de infame
algo de zombeteiro
um desdobrar-se da criação
em tonalidades, matizes
tons elétricos e pastéis.

imagens flutuantes do porvir:
um fauno e um leão
numa aquarela de criança
rolam na grama
dóceis
enquanto aguardam
seu conteúdo plástico
proferido pela boca
da sacerdotisa adormecida em mim.




sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A experiência de uma entrevista

Uma amiga querida me fez passar por uma experiência interessante: dar uma entrevista. Ela tem um blog e me enviou algumas perguntas por email e eu respondi. Gostei de me ver assim de modo objetivo e não como algo caótico, como me sinto muitas vezes. rs

Lá eu falo um pouco sobre mim. Como eu não fiz meu perfil no diário do passarim, cumpro essa falta por meio do blog dela.

Obviamente que a coisa não é tão narcisista. Lá falo um pouco da minha vivência e sala de aula, de Paulo Freire, de Feminismo e outras coisinhas que podem interessar, também.

Caso tenha interesse, cá está o link: http://www.inquietudes.com.br/2016/09/nayara-barros.htmlhttp://www.inquietudes.com.br/2016/09/nayara-barros.html

;)

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