A entrevista: https://revistaestrago.wordpress.com/2017/02/07/busca-em-caixa-de-abelhas-2/
sexta-feira, 16 de junho de 2017
A poesia na Caixa de Abelhas
A entrevista: https://revistaestrago.wordpress.com/2017/02/07/busca-em-caixa-de-abelhas-2/
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Cynthia Osório: entrevista
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
A experiência de uma entrevista
Lá eu falo um pouco sobre mim. Como eu não fiz meu perfil no diário do passarim, cumpro essa falta por meio do blog dela.
Obviamente que a coisa não é tão narcisista. Lá falo um pouco da minha vivência e sala de aula, de Paulo Freire, de Feminismo e outras coisinhas que podem interessar, também.
Caso tenha interesse, cá está o link: http://www.inquietudes.com.br/2016/09/nayara-barros.htmlhttp://www.inquietudes.com.br/2016/09/nayara-barros.html
;)
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Entrevista: Malamanhadas Podcast
Interface do site do podcast (um desenho de uma jogadora de futebol negra com cabelos longos) |
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Entrevista: Sérgia A.
Assim Falou Caetano
II – Sobre a vida secreta das flores
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Poesia de chão e de luz vinda do coração de Itabira
Quando você começou a fotografar? O que despertou a vontade de trabalhar com fotografia?
Foi em 2011, aos meus 19 anos na cidade que morava, Itabira-MG. Inicialmente o que me despertou vontade de fotografar foi o meu gosto por fotos e músicas de bandas de rock na minha adolescência. Era algo que me fascinava muito. Além disso, pirava muito nos eventos culturais que aconteciam (e ainda acontecem) na cidade, especialmente o Festival de Inverno. A partir disso, fiz trabalhos fotográficos de shows de banda de rock e eventos culturais que foram publicados em jornais, sites da cidade e outras mídias. Hoje, meu foco de trabalho não é mais nessa área, depois que comecei a cursar Letras Português na UFPI, me apaixonei pelo curso. Sendo assim, o que me desperta vontade de fotografar, atualmente, é uma paixão que tenho pela estética das coisas inanimadas e suas (re)significações, muito influenciada pelas coisas que aprendi e aprendo sobre poesia no curso.
E a poesia, quando você começou a criar poesia a partir das suas fotos?
Foi em 2016, aprendendo e conhecendo no curso, as funções da literatura, especialmente as da poesia, não se referindo somente ao texto escrito, mas da poesia como essência de toda manifestação artística, que no meu ponto de vista, seria basicamente, buscar a beleza das coisas mesmo onde ela não existe e/ou é percebida. Ou seja, usando as palavras da fotógrafa Diane Arbus “há coisas que ninguém veria se eu não as fotografasse.”
Chegou a trabalhar (ou ainda trabalha) com outra coisa além de fotografia? O quê?
Sim trabalhei 2 anos em uma contabilidade na cidade de Itabira, mas hoje apenas estudo Letras Português e fotografo diariamente.
Fez algum curso ou aprendeu a fotografar sozinha?
Infelizmente ainda não fiz nenhum curso, aprendi a fotografar com amigos amantes da fotografia, vídeos e textos tutoriais na internet, livros, revistas e uns experimentos inusitados que gosto de fazer sozinha.
Qual equipamento você usa?
A poesia, um celular Samsung J2 prime e uma câmera Canon T3.
O que você mais curte fotografar?
Gosto de fotografar muitas coisas... é difícil escolher, mas como disse, tenho uma paixão em fotografar a estética das coisas inanimadas.
Eu acompanho suas postagens no instagram e percebo a construção de um certo conceito próprio, você gostaria de falar um pouco dos seus projetos de fotografia?
Sim, foi a minha paixão que disse anteriormente. No momento não consigo falar sobre projetos, tenho vontade de fazer tantas coisas que ainda não consegui organizar as minhas ideias. A fotografia pra mim é uma necessidade orgânica. Eu não consigo mais ficar sem fotografar. Ela me dá muito sentido de existência.
Se a gente ainda pode falar de influência, quais seriam as do seu trabalho?
Tenho influências tanto de fotógrafos quanto de poesia e música. Na poesia destaca-se Drummond, Manuel de Barros (sic), Clarice Lispector, Fernando Pessoa e Hilda Hilst. Na música, a banda Jennifer Lo-Fi, Medulla e o Vinícius Calderoni. E por fim na fotografia, destacam-se dois mineiros, o grandioso Sebastião Salgado e o Matheus Sena, e o paulista César Ovalle.
"Sobre esse chão. Tem mais vida. De-mais horror. Amor." 9 de setembro de 2013
Você é jovem e mulher, se sente intimidada nos espaços que procura para apresentar seu trabalho? Se sim, como lida com isso?
Não me sinto.
Você acha que é importante termos mais mulheres trabalhando com fotografia no Brasil? Se sim, quer falar um pouco para a gente sobre? Tem sugestão do trabalho de mulheres fotógrafas?
Com absoluta certeza, porque as minhas influências na fotografia são todas de homens. Infelizmente eu não tive a oportunidade ainda de conhecer mulheres fotografas com o estilo que gosto de fotografar :(
Aqui o instagram da Denise: https://www.instagram.com/denise.mot/
E aqui o site onde estou aprendendo a perguntar para fotógrafas:
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Livros Leves: lista amiga II
Essa é a mostrar a segunda parte da lista de livros leves sugeridos por minha amiga Heci Candiani. A primeira parte você pode encontrar aqui. Vamos lá, que aqui tem mais preciosidades!
A capa mais bonita é da versão em espanhol |
"Fala, amendoeira é uma reunião de 44 crônicas originalmente publicadas no jornal Correio da Manhã, em que o poeta mantinha uma coluna desde 1954. Em texto introdutório, Drummond escreve na abertura uma espécie de tratado do gênero: “Este ofício de rabiscar sobre as coisas do tempo exige que prestemos alguma atenção à natureza — essa natureza que não presta atenção em nós. Abrindo a janela matinal, o cronista reparou no firmamento, que seria de uma safira impecável se não houvesse a longa barra de névoa a toldar a linha entre o céu e o chão — nevoa baixa e seca, hostil aos aviões. [...]”. Porque a crônica vive em grande parte desses contrastes, daquilo que poderia ter sido (antigamente, num tempo ameno, na infância do autor, numa era de ouro) e aquilo que de fato é (a vida em cidades que crescem e se transformam desordenadamente, o próprio envelhecimento do autor, as atordoantes mudanças de costumes a cada passagem de geração)."
Publicado em 1995, com 76 páginas. |
"Resenha especializada A Taba:
Este é um livro de memórias da infância de Bartolomeu Campos Queirós (1944-212). Com a linguagem poética e sensível que caracteriza o estilo do autor, um menino conta o tempo em que viveu com os avós, na rua da Paciência, numa cidade do interior. É o olhar do avô Joaquim, pai de seu pai, que o menino tenta reavivar, mas é também o seu olhar que é buscado com tudo o que ele não compreendia ou com seu entendimento concreto das metáforas, dos provérbios e das falas que os adultos deixavam subentendidas. O avô era um homem especial que escrevia as histórias de família, de casa e da vizinhança, seus pensamentos e aforismos nas paredes de sua residência. Enquanto o avô escrevia, o neto imaginava e se perguntava a partir dos seus escritos. Este é um relato comovente, íntimo, cheio de pequenos silêncios e graças sobre a cumplicidade e a solidão que perpassam as gerações."
O livro traz capítulos quase contos que levam leitores juntinhos de volta à infância. Não só as grandes livrarias, mas muitos blogs voltados para os mais jovens, trazem o livro em suas páginas de sugestões. O blog A Taba, aposta na obra e é de lá que veio a resenha escolhida:
"O menino no espelho, de Fernando Sabino, narra as aventuras e fantasias da infância do escritor em Belo Horizonte. Ilustrado por Carlos Scliar, o romance é recheado de cenas prodigiosas, a começar pelo primeiro capítulo, quando o narrador relata como conseguiu livrar a galinha de estimação de se tornar o almoço de domingo. Dono de uma imaginação criativa, o garoto é estimulado pelos acontecimentos ao redor e levado às mais atrevidas brincadeiras. Certa vez, após assistir ao filme no cinema, ele deseja realizar vários milagres a exemplo do ator da história. Assim, é capaz de se tornar invisível e assustar os adultos da casa. Também é por um milagre que consegue interagir com os heróis preferidos, como Tarzan e as personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Mas nem todas as travessuras são bem sucedidas e algumas confusões acabam acontecendo, como a investigação da qual participa: a invasão da casa abandonada pela sociedade secreta Olho de Gato. Ora com humor, ora com poesia, a obra transporta o leitor aos momentos mais deliciosos da infância."
Nestes fragmentos de memórias, Lygia Fagundes Telles passa a limpo momentos decisivos de sua formação literária e humana. Encontros com personalidades se entremeiam com reflexões sobre o ofício do escritor e a condição da mulher no mundo contemporâneo. Posfácio de Alberto da Costa e Silva.
Aqui, Lygia Fagundes Telles compartilha conosco um tanto da sua biografia, devidamente refletida, especialmente no que diz respeito ao ato de escrever, o ser mulher e mesmo os encontros marcantes que aconteceram. O posfácio da edição que aparece na imagem, ficou por conta de Alberto da Costa e Silva (por acaso filho de um dos poetas piauienses que me formou, rs).
A respeito dos encontros importantes, o resenha da editora (a Companhia das Letras), destaca nomes de pouco vulto (ironia). Já pode colocar aí no seu carrinho de compra:
“Das conversas com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre às visitas a Jorge Amado e Zélia Gattai, da amizade com Hilda Hilst a um estranho diálogo com Jorge Luis Borges, passando por uma entrevista concedida à amiga Clarice Lispector, a autora passa em revista momentos que enriqueceram sua sensibilidade artística e sua visão de mundo.”
Como último livro da linda lista que Heci nos presenteou, vem o Senhor Augustin, de Ingo Schulze, publicado pela bela e extinta Cosac Naif. Um livro para os pequenos, mas que pode sim encher o coração de qualquer uma e qualquer um. Fiquei feliz em saber que o autor nos leva a prestar atenção no processo de envelhecimento, a partir do jeitinho peculiar do Senhor Augustin. O livro pode ser encontrado em livrarias e em sebos, inclusive on-line. Segue a resenha que encontrei em um volume na Estante Virtual.
"Ingo Schulze é mais um exemplo de autor consagrado que também escreve obras primorosas para os pequenos leitores. Neste livro, ele utiliza toda sua habilidade literária para abordar o tema da velhice, contando a história de um personagem bem inusitado: o senhor Augustin, que com o seu inseparável chapéu às vezes confunde o guarda-chuva com o cabo da vassoura, usa um sapato diferente em cada pé e acaba sendo motivo de chacota das crianças. Com texto sutil e irônico, Schulze demonstra como pode ser muito solitário envelhecer, se não houver solidariedade e consideração dos mais jovens. As alegres ilustrações de Julia Penndorf, combinam cores vibrantes com colagens de diferentes tipos de papéis. A edição brasileira traz dois textos escritos especialmente para o volume: uma carta inédita do autor que revela como surgiu a ideia para o livro e a quarta capa Thiago de Mello, que se emocionou com a história de Schulz."
Ps. Apesar dos links que coloco, eu não ganho nada com a divulgação. Se fosse o caso, eu avisaria antes.
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